quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Autoelegia


Ouvia em vastos salões vistos outrora
A inigualável música feérica.
No espírito, mordaz lembrança aflora,
Saudosa alegria pré-cadavérica.

Longa espada, valente e forte escudo.
Alto elmo, valoroso cavaleiro.
Em possante corcel rodava o mundo,
Em brilhante malha de elo faceiro.

Crânio de troll, possante fendente.
Couraça de dragão, golpe potente.
Chama da vida em breve devorada.

Contra hordas vis, parti com destemor.
À maldade tentei sempre me opor.
Assim desci à derradeira morada.

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