quinta-feira, 30 de julho de 2015

Janelas da Alma

Foi o sorriso?
Ou o olhar?

O olhar, provavelmente.
Sempre lá,
Na minha frente.

O sorriso, mais raro,
Talvez tenha selado
O que, no entanto,
Já era esperado.

Cada qual, um veneno,
Curando como bálsamo.

Janelas da alma,
Poços de dor.

Arauto da fala,
Ilusão de amor.

Então que eu me poupe
De mencionar seu sabor
Ou o cheiro de sua pele
Ou sequer seu calor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário