Ah, humanidade
Não fosse pela arte
Qual seria a tua utilidade?
Nem rios, nem fontes
Nem campos, nem montes
Nem sequer os rinocerontes
Nada a ti resiste
Nessa ânsia triste
De dominar o horizonte
A tudo consomes
Quer tudo em teu nome
Busca preencher o vazio
De filho terreno vadio
Mas nunca finda tua fome
Quando te fores
Não terás flores
Nem pranto por ti
Eu só lamento
Que ao teu sofrimento
Nem a arte vai resistir
Nenhum comentário:
Postar um comentário